sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

...?



Mais uma porta se fecha, mais um baque é ouvido.
No muro em frente à casa se observa o vulto dela.
Pequena e serena, ela esta sempre a espera.
A espera dele, que nunca veio.
Deste, não sabemos muito. Rumores se ouviram, claro!
Como qualquer outra coisa misteriosa que se descobre no meio da cidade.
Quando ela soube que ele estava chegando, penteou logo suas madeixas escuras,
Que, com o tempo, se transformaram em claras, um misto de cinza com branco.
Aqueles lindos olhos verdes, agora contracenam em um palco de rugas e olheiras.
Tudo isso por causa de um simples cartão:“Aguarde-me!”

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