domingo, 19 de abril de 2009



Bem, meus caros,

Há um bom tempo que não escrevo aqui. Até parece que deixei este blog às traças!!! hehe

Voltando à rotina, o panótipo hoje está vermelho!!!!

Em breve, estarei de volta!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Na paranóia de trabalhar


Na paranóia do amor

Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?...

E a frase do dia é:

"Não basta cortar a cabeça do rei. É preciso que também se quebre a coroa."
Michel Foucault

Na paranóia urbana de todos os dias


Tenho um hobby de ficar observando as pessoas e suas atitudes na rua. Desde antes da faculdade de jornalismo, sempre me interessei muito por observar as coisas que iam acontecendo à minha volta. Um dia desses, presenciei uma cena comum, mas, que me rendeu alguns segundos de observação e reflexão.

Um senhor de aparentemente uns 60 anos, todo engravatado, estava em um sinal pedindo carona aos motoristas que paravam ali. Pedia assim: "Me desculpe, mas tem como o senhor me levar até determinado lugar". Educadamente, os motoristas respondiam que não e outros nem respondiam, já iam acelerando ou fechando a janela.

Fui refletindo então sobre o famoso conto do lobo em pele de cordeiro. E, reparei, não somente em tal fato, mas em um histórico de acontecimentos, uma paranóia que assola a todos nós.

É aquela velha história. Passamos em uam estrada deserta e presenciamos um acidente. Desafio você, caro leitor, se não ficaria com pé atrás pensando ser algum golpe. Ou, mesmo, dar carona a um deconhecido, mesmo que este se demosntre ser uma "boa pessoa". É, meus caros, parece que não, mas somos paranóicos sim!

Faço minha reflexão embasado no sociólogo Bauman que, em uma série de livros, conduz o tema da liquidez de hoje em dia. Vivemos em uma sociedade liquida, em que o fácil acesso à informação e o acelerado crescimento das coisas nos transformam em pessoas liquidas.

Penso que essa liquidez só esteja se acelerando e propagando mais e mais todos os dias. Aonde isso irá levar? Não sabemos! Se é bom ou ruim? Cabe de cada um uma resposta! A minha resposta? Não sei!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A parte obscura de nós mesmos!


Sujo, imoral, pornografico, mal. Adjetivos como esses são comumentes dados à perversão e aos perversos. Ao mesmo tempo repugnante e objeto de pesquisas, a perversão mexe com o imaginário da sociedade. Mas pouco se sabe sobre suas origens e quem realmente são os perversos. Determinada a querer dar uma resposta a esta questão, a historiadora e psicanalista Elizabeth Roudinesco, publicou o livro A parte obscura de nós mesmo Uma história dos perversos, lançado no Brasil pela editora Jorge Zahar.


Por meio de persoagens mundialmente conhecidos em nossa história, a pesquisadora faz um traço sobre a perversão e os perversos ao longo dos tempos. Na época medieval, Roudinesco aborda a história de Gilles de Rais(O Barba Azul), os santos místicos e os flagelantes. No século XVIII, o icone é o Marquês de Sade, com uma análise sobre sua obra e vida. Também neste século, a psicanalista aborda o nascimento da medicina mental e suas descrições sobre a perversão sexual. Já no século XX, os campos de concentração na alemanha de Hitler, são palcos para detalhar a perversão nazista.


Curiosidades e perversão

Durante o livro, Roudinesco ilustra a passagem da perversão pelos séculos, com histórias de personagens perversos. Gilles de Rais, conhecido como O Barba azul, tinha uma fascinação por mutilar e submeter seus inimigos a uma agonizante seção de mutilação. A autora revela que o pirata seduzia crianças - de preferencia meninos -, rachava seus crânios, e, entrando em um louco transe, invocava o demonio ou se tranformava em dejeto banhando em sangue, sujeira ou restos de comida.


O Marquês de Sade, um dos mais famosos e caricatos personagens da história da perversão, expõe em seus contos uma busca e desfrute desenfreado de atos sexuais exarcebados e libidinosos, construindo-os em um discurso explendor, que ia contra a moral da época. Por sua fama, O marques cunha o termo sádico - aquele que sente prazer em fazer outra pessoa sofrer - no discurso psiquiátrico.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Admiravel Orwell Novo!!


Não sei se vocês se lembram qual era a profissão de Winston Smith, personagem principal de 1984. Ele era funcionário do Ministério da Verdade, que, ironicamente, tinha a função de falsificar registros e deletar rastros sobre pessoas e acontecimentos que ião contra o Partido e o Grande Irmão (Big Brother).


Quando George Orwell escreveu este livro, ao certo não sabia suas consequencias. O Big Brother, aparelho panótipo de vigilância moral e social, ganhou status como programa de entrenimento mundial, com o mesmo nome.


Porém, a maior lição que consigo enxergar deste visionário mestre, é a aparição da Novilingua. A primeira lingua responsável por reduzir seus próprios termos. Exemplo: ao invés de designar dois termos para dizer coisas opostas, usaria-se apenas um, com a diferenciação de um prefixo. Então, "ruim" seria inbom e "bom" continuaria a mesma coisa. Faria-se uma economia de termos, facilitando os padrões e a forma de vida.


É sobre isso que vim parabenizar Orwell. Por essa profecia maravilhosa. Nos tempos de hoje, inconscientemente, somos levados cada vez mais para perto da Novilinga. Para facilitarmos nossas vidas, para criarmos padrões que assegurem nossa comodidade e a alta produtividade da sociedade. Bem, os benefícios são muitos! Simplificamos nossos textos, nossas conversas, inutilizamos palavras, reduzimos termos. Quer exemplo mais significativo do que a linguagem virtual que se utiliza de "vc" no lugar de você.


Um texto composto de termos muito difíceis não é mais aceito hoje em dia. Aliás, um texto composto, não é mais aceito. Acho que o termo composto será o próximo da lista negra. De agora em diante, será simples e insimples. O que acham?


Os jornais são cada vez menores, tanto em tamanho de texto quanto em profundidade do tema. A tecnologia é menor. Lutamos e trabalhamos arduamente para desenvolvermos coisas menores e nanotecnologicamente compatíveis todos os dias. Enfim, somos tragados para o grande buraco da Novilingua diariamente, e com o benfício de não precisarmos nos preocupar com isso!


Bem, após todo esse falatório - que tentei obedecer às regras de redação da Novilingua -, vou sentar em meu sofá, buscar algo de interessante no jornal e esperar pela chegada do Grande Irmão!