terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Na paranóia de trabalhar


Na paranóia do amor

Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?!?!
Bem me quer; mal me quer?...

E a frase do dia é:

"Não basta cortar a cabeça do rei. É preciso que também se quebre a coroa."
Michel Foucault

Na paranóia urbana de todos os dias


Tenho um hobby de ficar observando as pessoas e suas atitudes na rua. Desde antes da faculdade de jornalismo, sempre me interessei muito por observar as coisas que iam acontecendo à minha volta. Um dia desses, presenciei uma cena comum, mas, que me rendeu alguns segundos de observação e reflexão.

Um senhor de aparentemente uns 60 anos, todo engravatado, estava em um sinal pedindo carona aos motoristas que paravam ali. Pedia assim: "Me desculpe, mas tem como o senhor me levar até determinado lugar". Educadamente, os motoristas respondiam que não e outros nem respondiam, já iam acelerando ou fechando a janela.

Fui refletindo então sobre o famoso conto do lobo em pele de cordeiro. E, reparei, não somente em tal fato, mas em um histórico de acontecimentos, uma paranóia que assola a todos nós.

É aquela velha história. Passamos em uam estrada deserta e presenciamos um acidente. Desafio você, caro leitor, se não ficaria com pé atrás pensando ser algum golpe. Ou, mesmo, dar carona a um deconhecido, mesmo que este se demosntre ser uma "boa pessoa". É, meus caros, parece que não, mas somos paranóicos sim!

Faço minha reflexão embasado no sociólogo Bauman que, em uma série de livros, conduz o tema da liquidez de hoje em dia. Vivemos em uma sociedade liquida, em que o fácil acesso à informação e o acelerado crescimento das coisas nos transformam em pessoas liquidas.

Penso que essa liquidez só esteja se acelerando e propagando mais e mais todos os dias. Aonde isso irá levar? Não sabemos! Se é bom ou ruim? Cabe de cada um uma resposta! A minha resposta? Não sei!